sexta-feira, 18 de julho de 2008

Sunrise


E um dia ela percebe que tudo aquilo em que acreditava era mentira. Que tudo o que ela pregava era fruto de um coração trancado. Que o que ela acreditava ser amor, era simplesmente paixão. Daquelas que corrói, que machuca, que é estúpida e que tem uma morte rápida, porém dolorosa. Ela percebeu que tudo isso é passado. E o que vem pela frente é a verdade. É o eterno olhar bondoso; a eterna vontade de um abraço; a eterna sensação de segurança quando as duas mãos se enlaçam; a vontade de passar dias e noites ouvindo a mesma voz, sem se cansar; a vontade de conhecer cada pedaço, cada parte do corpo que se arrepia, cada gesto que representa uma mania, cada riso que tem um sentido. E ela percebe que não quer passar os dias se lamentando por dentro e sendo forte por fora. Que ela quer olhar com os olhos de um conjunto. Que o transbordamento de sentimentos é magnífico. E que tudo parece tão calmo e tão simples por não ser doentio e sim por ser verdadeiro. Que ela quer gritar pra todo mundo ouvir o quanto é bom, mas nenhuma das palavras se encaixam no seu sentimento. E ninguém entende isso. Mas ela percebeu que não precisa e nem quer ser entendida. Só precisa sentir e saber que tudo é recíproco.Ela agora AMA. Ama mesmo!!!

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